Parabéns Eli!!!!! Chegou seu aniversário!!!

Acabou de chegar a tradução, feita pelo meu amigo André Gedeon, de um vídeo que capturei depois de muito procurar, e que há muito tempo quero partilhar com vocês!
Quando assisti pela primeira vez, entrei em choque, tal a extensão da mensagem e revelação dele!
É sobre a natureza, e como sempre, ela nos revela tudo o que conseguimos aguentar saber, acerca de nós mesmos.
É em inglês, por isso eu queria o texto da versão, para termos uma "guia" de consulta.
O texto em português está no "leia na íntegra" , e o vídeo está aqui, com muito amor, para vocês.
Respire fundo!


TRADUÇÃO:

“Todas as criaturas, de grande ou pequeno porte, são exploradas por insetos desta maneira.

Estamos na Costa Rica e aqui existe uma espécie de aranha de pomar. Essas aranhas tecem redes horizontais, tão singelas quanto qualquer outro tipo de teia de aranha.

Essa aranha em particular tem um probleminha: uma anônima larva prendeu-se ao seu abdômen.

Ela aparentemente não se importa com essa carona, e todos os dias, como sempre faz, ela tece uma nova e perfeita rede.

A aranha segue sua rotina de eficiente caçadora, porém, toda presa que captura divide-a sem saber com sua carona. A larva está na verdade sugando seus sucos.

A carona permanece com a aranha por duas semanas, vagarosamente crescendo em tamanho às suas expensas. E mesmo assim, todos os dias, a aranha tece uma nova rede.

Uma noite, quando a aranha começa a construir sua teia, algo de muito errado acontece.

A aranha está incapacitada de tecer sua linda seda. O que ela produz não tem forma, não tem escopo, não tem pontos pegajosos: um amontoado de fios.

A larva é a culpada por isso. Ela inseriu na aranha um hormônio que espalhou-se pelo seu corpo e atingiu o cérebro deixando-a louca.

A aranha tem apenas uma hora para viver. Isso é o seu último ato.

Pequenas estruturas se inflam nas costas da larva e com essas a larva agarra o amontoado de fios da teia; a larva faz isso para que ela não caia quando a aranha finalmente morrer.

A larva suga todos os fluidos restantes do corpo da aranha.

Aos poucos, todo o líquido é retirado. Até as pernas da aranha são esvaziadas, de tal maneira que o cadáver da aranha vira um mero esqueleto.

A larva não tem mais uso para a aranha.

A larva segurando-se nos fios da rede começa a girar.

Ela precisa de proteção para reorganizar seu corpo e constrói um casulo.

Dentro do casulo, seu corpo está desmanchando para se reconstruir em outro formato bastante diferente.

Finalmente, o assassino revelará sua verdadeira identidade.

É uma vespa.

Agora, ele precisa voar e encontrar uma companheira para que outra larva possa ser implantada em outra aranha.”