Ai, ai, ai!

Lembro de quando era criança, meu avô dizendo que o mundo estava se perdendo, e na minha inocente ignorância, eu acreditava que "isso era coisa de gente velha".

Bem, ainda não cheguei à idade que tinha meu avô naquela época, mas ou devo ter ficado velha, ou realmente o mundo está quase completamente perdido...

O esvaziamento qualitativo com o qual me deparo para todos os lados para os quais me volto, já me indignou, revoltou e por último, desanimou. E, não pára de surpreender.

Ontem pela TV, assisti a cobertura jornalística de uma tragédia horrorosa em Santo André - município paulista, onde um jovem de 22 anos sequestrou a ex-namorada de 15, e uma amiga dela, da mesma idade. O drama durou mais de 100 horas - (inacreditável!) - e terminou com as jovens baleadas e o rapaz preso. Uma delas, corre sério risco de perder a vida.

A história é tristíssima, e retrata um drama humano. Não se pode culpar a política, ou a economia, inclusão ou exclusão social, fome, nada disso.
É um drama único e exclusivo, humano.
Durma com um barulho desses!
Quem se preocupa em se melhorar neste grau?
Que outro grau é mais importante do que este?
Pode ser mais urgente, mas, mais importante..... ????
Que tipo de humanos esta nossa sociedade está produzindo???
Que economia, que saúde, que política focaliza o importante?

E, por falar em preparo, me espantou o despreparo de um depoimento profissional.
Na tentativa de "entender" o perfil psicológico que deu suporte tamanha violência, a TV colheu alguns depoimentos de psicólogos, ainda que mostrados de forma rápida demais para conseguir alcançar alguma profundidade.
Fiquei impressionada quando vi e ouvi de uma das psicólogas, a "descrição" dos fatos. Perguntaram se este era um caso de amor ou de poder.
Ela começou a responder, e se atrapalhou muito quando falou de amor, paixão e poder.
Disse que havia amor, mas não muito..... amor, mas negativo.... paixão ( no sentido de paixão amorosa) e um pouco de poder.....

Acreditam???

Pensei que para ser um profissional atuante nesta (ou qualquer outra) área, a pessoa precisa de preparo suficiente para oferecer, no mínimo, a capacidade de identificar elementos básicos de encrencas tão freqüentes, como as que ocorrem com base neste tripé: amor, paixão e poder.

A formação acadêmica é de onde, pelo menos teoricamente, podemos obter este preparo.
E, por sua vez, tem o dever de acompanhar a capacidade do estudante, de absorver e aplicar este conhecimento.
Realmente, antigamente as escolas eram muito diferentes. A gente podia até se oruglhar de quem tinha uma formação universitária...
Mais uma vez meu avô: como este mundo prepara mal os humanos...... como estamos cada vez mais perdidos de nós mesmos.....

Aí, vem o estofo da história: estávamos tratando com uma pessoa emocional e mentalmente perturbada, como tantas que existem hoje em dia..... e eu pergunto: que preparo tem a polícia, os negociadores, para lidar com este grau de perigo? Quem dá suporte ao lado dos mocinhos?

E, neste momento, me dei conta, que cada um de nós, no seu próprio e único grau de conciência, pode estar perdidamente confuso nas mesmas questões. Em em tantas outras, para as quais não existe receita, nem formação acadêmica...
Mais uma vez Proust: como a gente se conhece mal!
Mais uma vez meu avô: para onde estamos indo? ????
bahhhh..... este mundo está se perdendo.......

Comentários

  1. Zizi, voce deveria tambem ser escritora ,suas ideias e sentimen tos são muito bem exposto, sua escrita é perfeita. Nossas avos,tem toda a razão,não temos volta ,as vezes peço a Deus : me tire deste mundo.
    bj
    Seu Moretto

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  2. Realmente confuso, tudo muito confuso!
    O amor, a paixão e o poder não justificam tal atitude.
    Da polícia, não justifica tal ação.
    E nada justifica o ato deste margianal.
    O que impera em nossa atmosfera é a total certeza de impunidade e o show que isto pode provocar.
    Tomara que ele não saia vivo da cadeia e que sirva como lição a essa juventude vazia de Deus.

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  3. Zi, eu tambem ouvia estas palavras " a humanidade esta se perdendo " e tambem achava que ele estava velho, hoje estou com a idade que ele tinha e nao so concordo como tambem atualizo, "a humanidade se perdeu".
    Deus nos proteja.

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  4. Rafa querido! Que bom ter você por aqui! Fiquei emocionada! Com certeza você não está ainda com a idade do Nono, e espero que nos vejamos bem antes disso...

    Pessoal, o Rafael é meu primo irmão, mora nos EUA e não nos vemos há muito tempo. O meu avô, era avô dele também. Bebemos da mesma fonte....

    Moretto, pense sempre que o mundo precisa de gente boa nele.
    Não queira sair daqui, senão piora muito!!!

    Andrezinho, às vezes eu também me pregunto se estes tais direitos humanos devem ser aplicados para todos os humanos..... já que, definitivamente, NÃO somos todos iguais...

    Deus nos proteja!
    Beijo carinhoso para vocês!
    ZZ

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  5. Gente concordo com todos vcs, o mundo está cadavez mais se acabando, estou ficando muito assustada com tudo, minha geração está tendo uma visão totalmente diferente da que imaginaríamos que seria a nossa, poxa, o medo está tomando conta de cada ser humano, é medo de ser trocado por outra pessoa, solidão, medo de morrer, medo de... ai é tanta coisa que não dá para explicar mais, mas concordo com a Zi, não devemos abandonar o mundo pois ele depende de pessoas como nós, que vivemos com muito amor no coração! e se juntarmos todo esse amor, pode ser que um dia, não muiito longe, isso tudo mude!
    Que Deus nos proteja sempre!
    Beijo! Danny Mendes!

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  6. ...falta amor,simplesmente o "amor"!!Por isso,inevitavelmente,somos obrigados a conviver com a decadente raça humana e suas atrocidades...é Zi,o mundo está se perdendo...e como dói!! Bjs Iracema. PS:Adriana(menina do tempo)aqui em SC chove muito...vai chegar logo em SP...rs!!

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  7. ZiZi,Boa noite!
    Lendo o teu texto,sobre o nosso mundo:tão complexo!
    Me deu vontade ,de ter comigo novamente,o meu amor/paixão,que já não mais faz parte dele...(Morte,que chegou,e levou alguém,que adoraria estar aqui).

    Adriana,como os delíros fazem falta!

    ZiZi,que os teus projetos,em todos os níveis ,corram como tu desejas.
    Sei que nada é tão simples ,mas não custa desejar...


    Fernanda.

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  8. Zizi,
    Passo sempre pelo blog mas, especialmente hj imaginei mesmo que o comentário seria sobre esta tragédia. Na verdade fiquei curiosa para saber por qual viez vc iria encaminhar o pensamento dessa cena que francamente desacorda a esperança por alguns momentos.
    Acho bem legal esse seu jeito de estar no mundo, não sendo peça de decoração, ou fragmentando - se como se a gente não compusesse a colcha de retalhos que faz a humanidade ser quem é.
    E aí se você me permite, gostaria de dizer em cima do seu texto( pensamento) algumas coisas pq sou uma profissional que trabalho com direitos humanos ( não sou advogada e nada contra eles também). Se o papo ( pensamento) não valer, valeu a intensão da semente. Quem sabe nem seja o caso de publicar no blog, mas de conversar mesmo! Vou retalhar o papo pq vc disse muita coisa.
    Quando diz do esvaziamento qualitativo e emenda depois no questionamento acerca da capacidade que a universidade, a academia deveria ofetar aos " profissionais" penso que é um pouco da massificação da graduação acadêmica que causa isso. Tantos " profissionais" no mercado sem a menor condição ou com muito pouca possibilidade de clarear pras pessoas quais são os parâmetros mínimos para a compreensão do que está acontecendo. É obvio que em cinco minutos ninguém explica nada, mas uma junção mental de palavras e teorias traduziriam alguma coisa.( rs) imagino!
    Não sei se vc gosta de filosofar, tem duas leituras bem legais que animariam ou desanimariam ( não sei bem) no entendimento do mundo estar meio "esquisito" e premunizado pelos nossos avós, uma, a alegoria da caverna ( talvez vc já conheça ou tenha lido, sei lá, meio difícil conversar com quem a gente conhece sem conhecer...meio pirante...rs).Nela,Platão vai falar das nossas amarras e grilhões. A outra é um trecho de um livro chamado A Condição Humana da Hannah Arendt onde ela fala de vida privada e vida pública. E de como nos últimos 200 anos, aproximadamente, nós ( humanidade) deixamos de ter vida pública e passamos a viver com mais intensidade a vida privada. Para vc, figura pública deve ser meio esquisita esta afirmação, pois imagino que deseja intensamente ter uma vida privada. Mas não tem essa conotação. Fala do quanto, em detrimento do público, passamos a desejar "coisas", mas estas, voltadas só para nós, nossa família, amigos, círculo de relações, enfim. E do quanto nos " pré - ocupamos", ou seja, nos ocupamos antes das coisas que nos façam sentido particular, antes de que façam sentido ao que é público ( de todos).
    Caminhando nessa idéia e centrando no acontecimento dos dois meninos ( o de 22 e a de 15 anos), se desejamos no privado e se, as frustrações não colocam nada no lugar do " que" perdemos, imaginável que uma mente transtornada transforme em objeto de desejo, o outro ( a outra pessoa)que vira pura coisa! Então balear ou querer para si um vaso de plantas, um carro ou uma pessoa, é a mesma "coisa"! Não é natural,mas imaginável. E isso não se conversa, ou se conversa muito pouco nas mídias, ficando conversas como essas, no campo privado, oportunizando que a gente sensibilize os já sensibilizados, quase isso. Então, se não se discute na universidade da forma como deveríamos discutir, se não se fala disso para as grandes massas, fica quase como um mistério descobrir ( tirar a coberta) pq estamos em meio a este caos. E reafirmando o caos.Imaginando que não muitas vezes.
    Já os direitos humanos são sempre conflito. Direito humano não é harmonia, pq onde existe essa discussão, existe sempre um impasse. Alguém não se sente com direitos ou alguéns imaginam haver ou não esses direitos.
    Na condição de humanidade, se somos uma só, os direitos são para todos os humanos. E ainda na nossa condição de iguais (por sermos todos da espécie humana), merecemos tratamentos iguais, embora na diferença que existe entre cada um de nós e que então nos faz sujeitos únicos, merecemos entendimentos distintos acerca de como agimos. Não é então desculpável ou compreensível o que este rapaz fez com a moça. Mas acredito que não deva ser na mesma moeda que devamos responder aos crimes atrozes pq isso sim, nos igualaria em violência e distorção das idéias e dos fatos. Acho que é preciso acreditar nos mecanismos sociais existentes de punição. Tenho muitas ressalvas com a justiça, que muitas vezes é injusta, mas acredito que se ela está injusta, é mudando a justiça que se pode fazer diferente e não nos munindo das mesmas armas dos que praticam violência. Esse rapaz então , precisa, na minha opinião ser preso pq cometeu um crime, pq nos impõe risco e aí mora o nosso direito humano de não estarmos em risco, mas, o fato dele tirar a vida da jovem ou quase matá - la não pode voltar atrás. Esse fato aconteceu e não se passa a vida a limpo, pelo menos não no que é concreto.
    Essa conversa é meio densa, mas no fundo reconfortante ( rs).
    Continuando....( ainda tem continuação....rs) .
    Só pra dar um up, tem muita gente nas graduações acadêmicas que são seres que conseguem ligar " lé com cré", tem gente bacana e nem é tão careta quanto pode parecer (rs). As pós graduações ( mestrados, doutorados, etc..etc...) não serviriam pra nada ou não servem pra absolutamente nada se a gente não dividir com os outros a possibilidade de conhecer. Nesse aspecto, vou trazer a música, não há música sem que haja a propagação.E só por isso a música pode ser música. Nas teorias e conhecimentos é igual. Só há teoria e conhecimento que seja para os outros. O conhecimento particularizado, não dividido, tende a virar câncer. De que serve se não se aplicar?
    Eu acredito na humanidade, acredito nas pessoas, acredito que as coisas possam ser diferentes. Acredito porque eu existo, você existe, pessoas que tem a mesma intensão com a vida e na vida, existem, fazem parte de uma mesma humanidade e estão presentes falando de sua indignação, de sua revolta, de seu sofrimento e isso já é um passo importante para a mudança. A gente cresce com a intolerância também porque graças a ela podemos ver os conceitos de tolerância muitas vezes. A humanidade se constrói em meio à violência, mas também e muito em meio a paz. A arte é uma grande resposta. A cultura, a providência diviníssima do belo nas nossas vidas. Um bom show, uma boa música, uma peça de teatro, uma dança é da mesma humanidade do rapaz que sequestrou a ex namorada. Que loucura imaginar isso, mas essa é a fotografia da diferença. Essa diferença tem a ver com ética e com moral. Acho que tem faltado pra muitos e cada vez para mais ( isso é matemático e explicável) ética e moral. To falando de uma moralidade de princípios e não de nenhuma outra "coisa". Mas a relação que a gente tem com o bem não pode esmorecer ou faltar.É a hora do contrário. De mudar o foco, sem perder de vista que isso existe. Os grandes projetos sociais são exemplo disso. As favelas e comunidades estão cobertas de projetos bacanas de arte e cultura, justamente com essa intensionalidade, de mudar o foco e ampliar a possibilidade ( é um exemplo e não uma colocação que fale de classe social). É solitário às vezes saber um pouco além do senso comum, mas acredito, seja mais solitário não saber nada. A diferença é que quem não sabe nada não percebe, mas a alma sofre. Não alma no sentido religioso necessariamente da palavra. Mas no sentido de que, sem sensibilidade e sem conhecimento aliados, não conseguimos ser quase nada. E isso também pode responder um pouco ao ato praticado ( de violência) que gerou essa conversa ( de paz absoluta). Eu vou fechar por hj (rs), pq se quiser conversar,
    meu e mail está as ordens (rs)...vou fechar com uma coisinha que ouvi de vc( rs), mas é isso, esse é o lado público da conversa... " A força do universo não te deixará, o lume das estrelas te alumiará.... ( e aí vc canta melhor que eu ( gargalhadas)... e não dá pra cansar nos momentos de continuar. Viva vc., viva Gandhi, lamas, viva tantos que fazem e fizeram toda a diferença. Lembrei também agora do Taiguara que fez uma canção que dizia assim: " hoje a minha pele já não tem cor, vivo a minha vida seja onde for. Hoje entrei na dança e não vou sair, vem, eu sou criança não sei fingir. Eu preciso, eu preciso de você. ....Nós precisamos sim, você de mim, eu de você... Lá onde eu estive o sonho acabou, cá onde eu te encontro, só começou.Lá colhi uma estrela pra te trazer, bebe o brilho dela até entender..."
    Beijão
    Obrigada pela possibilidade, pela obra, por vc me fazer diferença.Em momentos difíceis a sua arte me renova e anima.

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  10. Que vazio é esse que nos assola, nos suga a alma dia a dia ? Onde e por que sepultamos nossa ética, nosso amor, nossa humanidade ?

    Difícil, muito difícil não termos a resposta, principalmente, quando questionados por uma criança que diz: " A psicóloga falou que ele fez isso pq amava a menina ! Eu acho que ela está errada; se ele amasse, ele não ia matar, não é, Dinda ? "

    Com a voz e o coração embargados tentei dissuadi-la do sentimento de revolta que a dominava e pedi-lhe para fazer sua prece.Que a prece faz o amor do mundo crescer. Sinceramente, não consegui dizer mais nada... Ela só tem 7 anos.

    Minha alma quer gritar a indignação, a dor dessas famílias, dessas crianças, de todos nós. Mas, sinto-me anestesiada, amorfinada. Então, silencio e procuro rezar.

    Meus Queridos, peço o pensamento positivo de todos para a recuperação da minha colega de trabalho (Nancy) que foi baleada em um assalto e está na UTI. Conto com o amor de vocês.Sempre.

    Paz !!!

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  11. Aninha querida

    Valeu a dica ! Assim que estiver um pouquinho mais fortalecida, assitirei, com certeza, viu ?

    Aí vai uma dica para vocês e todos que se sentirem convidados : "A dupla vida de Verónique" (francês). Meu 'filme de cabeceira"...

    Dá um debate supimpa ! Adoro que este tb seja um espaço para trocarmos sugestões e dicas;´pq afeto, aqui tem de sobra !

    Grande beijo Aninha , Zi , todos !

    Namastê !!!

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  12. Zizi querida,nessas situações trágicas,sempre tem algum entrevistador que faz uma pergunta ingênua e simplista e uma psicóloga que responde de forma estúpida...é sempre assim..
    Ana Lucília,vc me deixou babando de vontade de ver o filme...vejo e te conto o que achei!
    Marcia Cristina,lamento profundamente pela sua amiga.Vou torcer de coração por ela.
    Fernanda,diante de tantas histórias tristes,os delírios diminuem...não se preocupe...eles sempre voltam,eles me habitam!

    Beijos esperançosos em todos!
    Adrianita

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  15. Richard Bach
    Introdução do Livro "A Ponte Para o Sempre"

    Pensamos às vezes que não restou um só dragão. Não há mais qualquer bravo cavaleiro, nem uma única princesa a planar por florestas secretas, encantando cervos e borboletas com seu sorriso.
    Pensamos às vezes que a nossa era está além das fronteiras, além das aventuras. Que o destino já passou do horizonte, as sombras reluzentes já desfilaram há muito tempo e se foram para sempre.
    É um prazer estar enganado. Princesas e cavaleiros, encantamentos e dragões, mistério e aventuras... não apenas existem aqui e agora, mas também continuam a ser tudo o que já existiu neste mundo!
    Em nosso século, mudaram de roupagem, como não podia deixar de ser. Os dragões ostentam hoje a vestimenta do governo, o terno do fracasso e a túnica do desastre. Os demônios da sociedade guincham, turbilhonam sobre nós, se nos atrevemos a virar à direita em esquinas em que nos mandaram virar à esquerda. As aparências se tornam tão insidiosas que princesas e cavaleiros podem se esconder uns dos outros, podem se esconder até de si mesmos.Contudo, os mestres da realidade ainda nos encontram em sonhos para dizer que nunca perdemos o escudo de que precisamos contra os dragões, que uma descarga de fogo azul nos envolve agora, a fim de que possamos mudar o mundo como desejamos. A intuição sussurra a verdade: não somos poeira, somos magia!

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